verificador pinterest Casa, Coisas e Sabores: agosto 2011

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Brigadeiro de colher de banana com Ovomaltine (e leite condensado caseiro)



Como prometido (e promessa é dívida!), mostro hoje o que acabei fazendo com o leite condensado caseiro light (link abaixo), depois do esforço para não comer o dito cujo in natura: brigadeiro de colher de banana com Ovomaltine!

O nome é grande, mas o preparo é muito fácil. Como desconfiei desde o princípio, o leite condensado caseiro não ficou na consistência de enrolar, mas me saiu um creme bem encorpado, comido ainda quente pela gulosa aqui. Levando para a geladeira, é capaz de ficar ainda mais durinho. Como já informado, a gulodice não me deixou averiguar essa questão. Por falar em gulodice, o leite condensado da receita é light, viu!

Mais uma vez, uma banana bem madura pedindo para ser usada foi a inspiração da receita. O Ovomaltine entrou para dar cor e sabor (que sabor!). Para finalizar a "tortura", castanha de caju grosseiramente picada no topo do copinho. O nome é grande, mas pode chamar também de brigadeiro delícia. Ou não chame de nada, nem dê aviso. Apenas prove e...hummm!

Brigadeiro de colher de banana com Ovomaltine
(Rendimento: 2 copinhos)

1 receita de leite condensado caseiro light (120 ml)
1 banana amassada
1 colher de sopa de Ovomaltine
1 colher de sobremesa de manteiga
Castanha de caju (sugestão)

Em uma panela, de preferência antiaderente, leve todos os ingredientes (menos a castanha) ao fogo médio, mexendo sem parar. Abaixe o fogo quando começar a engrossar e retire quando estiver desgrudando do fundo da panela. Finalize com castanha de caju grosseiramente picada (ou qualquer outra castanha que tenha, ou ainda chocolate granulado).

Se quiser um crocante extra, misture mais um pouco do Ovomaltine em flocos ao brigadeiro já pronto e frio. Essa receita pode ser feita com o leite condensado industrializado, sem problemas (nenhum!). Só fique de olho para aumentar as quantidades dos ingredientes se for usar a lata toda.

Atualização: não comi tudo, tudo. Deixei uma colherada na geladeira para o marido. E eis que depois de umas 2 horas na geladeira aquela colherada de brigadeiro ficou firme o suficiente para enrolar. As bolinhas ficaram daquelas meio molengas, mas deu para enrolar e colocar na forminha. A cobertura é castanha de caju triturada (coloquei em um saco plástico culinário e dei umas porradas com o batedor de carne). Ainda assim, acho que o leite condensado não ficou próprio para docinhos enrolados.

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Veja AQUI a receita de leite condensado caseiro light.

Sou extremamente suspeita em relação a receitas com banana, veja o cupcake de banana com coco, o bolo de banana com castanha de caju, até o frango com banana e tire suas conclusões..

Deixo uma questão para a gente refletir: vocês acham que só podemos chamar de brigadeiro o docinho feito de chocolate? A não ser que tenha nome específico (beijinho, cajuzinho), acabo chamando de brigadeiro qualquer preparação do tipo que leve leite condensado (brigadeiro de maracujá, brigadeiro de morango). Que acham?

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Leite condensado caseiro (e light!)


No meio da receita, você se dá conta de que está faltando um ingrediente. Para tudo, desiste do preparo e fica na vontade? Isso é só para os fracos! Se o que falta é o leite condensado, a versão caseira leva ingredientes muito simples e pode "quebrar o galho" em muitas preparações na falta do produto industrializado.

Outra vantagem da receita caseira é que, com algumas substituições, chegamos a uma versão light, com redução de calorias. É de comer com colher e chorar de alegria.

Leite condensado caseiro light
(Rendimento: 1/2 copo ou 120 ml)

1/2 copo de leite em pó desnatado ou semidesnatado
2 e 1/2 colheres de sopa de açúcar light
1/2 colher de sopa de margarina light
1/4 de copo de água fervente

Bata todos os ingredientes no liquidificador ou no processador (usei esse último). Nesse ponto, o resultado fica bem líquido. Leve à geladeira em pote fechado por pelo menos 2 horas. No meu caso, deixei 5 horas na geladeira antes de usar.

Para leite condensado caseiro comum (não light): utilize leite em pó integral, margarina comum e 5 colheres de sopa de açúcar refinado.

Para leite condensado caseiro diet: use adoçante culinário em quantidade equivalente a 5 colheres de sopa de açúcar (geralmente o produto indica essa equivalência). Reduza a quantidade de água (atualização em 31/08: reduza a água se a quantidade de adoçante for muito menor que 5 colheres de açúcar. Vi por ai que a equivalência de alguns adoçantes é de 1 colher para 1 colher de açúcar).

Existem pela internet muitas receitas de leite condensado caseiro. As observações seguintes são para esta receita e considerando que é uma versão light. O leite condensado caseiro não ficou tão consistente como o industrializado, não achei que desse para fazer brigadeiro de enrolar, por exemplo. Mas, nos casos em que não se precise de consistência bem firme - para usar em caldas para bolos, cremes e brigadeiros de colher, por exemplo - ele substitui muito bem o leite condensado comprado, o sabor fica praticamente idêntico. Talvez uma redução na quantidade de água e o uso de ingredientes convencionais (não os light/desnatados) ajudem a encorpar mais o leite condensado caseiro, ainda não testei. (Atualização em 31/08: o uso do açúcar light, que entrou em menor quantidade que o açúcar comum, pode ter influenciado na consistência também, pois há relatos de que o leite condensado caseiro convencional fica bem durinho sim).

De colher em punho, quase ataquei o leite condensado caseiro, mas resisti bravamente e resolvi usá-lo em uma receita. Mostro para vocês amanhã, mas já adianto que tem banana na jogada :-)

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A receita original sobre a qual fiz as adaptações é ESSA.

Os intolerantes à lactose e os lactovegetarianos não podem ficar sem leite condensado caseiro. ESSA receita do blog Publicar para Partilhar é com leite de soja.

A receita do tradicionalíssimo pudim de leite condensado, daquela marca que a gente conhece (AQUI).

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Topiaria de forminhas de papel


Se você acha que a única função das forminhas de papel em uma festa é acomodar os docinhos, essa dica vai abrir sua mente. Coloridas, douradas, prateadas, grandes ou pequenas, as forminhas de papel podem ser utilizadas como decoração.

Essa ideia foi tirada da revista Máxima e achei muito simples de ser executada, além de permitir muitas variações e usos. Reproduzi a ideia da topiaria feita com as forminhas de papel, mas a revista trazia a ideia de fazer um cartão e uma rosa com a mesma ideia: colar as forminhas em uma superfície, bem juntas, para dar um interessante efeito "fru-fru".

Topiaria de forminhas de papel

Revista velha
Saco plástico
Liga elástica
50 forminhas de papel pequenas
Tesoura
Cola quente


Em vez de usar uma bola de isopor para a topiaria, peguei folhas de revistas velhas, fiz uma primeira bolinha e depois fui cobrindo com as outras folhas, até ficar uma bola maior. Coloquei a bola de revista dentro de um daqueles sacos plásticos de supermercado, puxei bem, para deixar o saco bem justo. Prendi a boca do saco com uma liga elástica (daquelas de amarrar dinheiro) e cortei a sobra do saco.

Preparando as forminhas: use duas forminhas juntas, para dar um efeito mais "cheinho". Como a parte de dentro das minhas forminhas eram brancas, virei ao contrário para a parte prateada ficar aparente. Caso suas forminhas de papel sejam totalmente coloridas, não precisa virar. Usei um pingo de cola quente para prender cada par de forminhas.

Comece colando as forminhas pelo fundo com cola quente em uma linha horizontal bem no meio da bola que preparamos (pode até desenhar para ajudar, a bola de isopor já vem com uma risca). Depois, vá preenchendo acima e abaixo dessa linha com as forminhas, colando pelo fundo e as deixando bem próximas umas das outras. Não cole uma forminha logo acima da abaixo, mas sim nas interseções entre duas formas. Isso garante que a bola ficará bem coberta e não se consiga ver o fundo. Para colocar no suporte, a parte de baixo não precisa ser totalmente coberta com as forminhas.


Dicas:
- Bolas prateadas dentro de canecas (ou de taças) ou vasos, como a que eu fiz, podem enfeitar a mesa de um jantar especial, ou mesmo já ser uma ideia de enfeite de ano novo. Feitas com forminhas coloridas, podem enfeitar festas infantis de várias formas.
- Essa é a técnica geral de topiaria, em vez das forminhas você pode usar minirosas, sementes, trigo seco. O segredo é começar pelo meio e colocar tudo bem juntinho, para o fundo não aparecer.
- No caso em que a bolinha não tenha um suporte (vá ficar pendurada, por exemplo), corte o saco plástico bem rente, mas o suficiente para não desamarrar, e aplique forminhas até o final, para esconder a liga elástica. Esse ponto já serve de apoio para prender o fio e pendurar.
- Com a mesma técnica, dá para fazer de bolinhas a bolões. No segundo caso, pode-se usar forminhas de papel maiores e uma bola de isopor, senão haja revista.

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Gosta de fazer as coisas por você mesma(o)? Veja AQUI outros DIY.

Atualização em 26/08 - Veja AQUI um vídeo no Youtube ensinando como usar as forminhas de papel e jujubas fazer uma lembrancinha infantil que é uma graça.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Bolo de aniversário "eu só quero chocolate"


Esse bolo de aniversário foi feito para uma amiga que gosta de chocolate. O quanto? Muito. As "instruções" que recebi na hora de fazer foram as seguintes: cobertura, recheio, tudo de chocolate. "Ela é doida por chocolate", acrescentou minha fonte (sem necessidade). Ok! Por isso essa receita é para os chocólatras de plantão.

Mas também é uma receita sem mistérios. A massa é um pão de ló de chocolate cuja receita eu tirei de uma revistinha da Coleção Dona Benta, a cobertura e o recheio são com ganache. A decoração é o "pulo do gato": com uma técnica que vi no blog Chocolatria e uma massa de chocolate que se transforma em lindas rosas, o bolo ficou com cara de festa.

Bolo de aniversário "eu só quero chocolate"

Bolo básico de chocolate ("Bolos recheados", Coleção Dona Benta)
4 ovos
1 e 1/4 de xícara de açúcar
2 xícaras de chá de farinha de trigo (a receita recomenda a Dona Benta, é a que eu uso)
1/2 xícara de chá de cacau em pó (usei chocolate em pó)
3/4 de xícara de leite
1/2 colher de café de bicarbonato de sódio
1 colher de sobremesa de fermento em pó (a receita recomenda o Dona Benta, usei o Royal e 1 colher de sopa)

Bata as claras em neve na batedeira e adicione as gemas uma a uma. Sem parar de bater, acrescente o açúcar aos poucos e, em seguida, alterne a adição do leite e da farinha peneirada com o cacau (usei chocolate em pó), até misturar bem. Desligue a batedeira e agregue o bicarbonato e o fermento (não se bate nessa parte, é só misturar bem). Coloque em forma untada e enfarinhada de 22 cm e asse em forno médio-alto pré-aquecido (220 º C) por cerca de 25 a 30 minutos ou até que, espetando a massa com um palito, este saia limpo. Retire do forno, espere uns 10 minutos para desenformar e aproximadamente 1 hora para rechear.

Obs.: Usei uma forma de 25 cm e o bolo ficou baixo, a forma é de 22 cm mesmo. O bolo precisa estar completamente frio para rechear. Fiz de manhã para rechear e cobrir no final da tarde.

Ganache
Acabei não anotando as medidas, pois fiz "no olho". Para cobrir, ele precisa ficar bem firme. Portanto, derreta o chocolate em barra (cerca de 400 g para recheio e cobertura) no micro-ondas (uns 2 min, mas fique de olho após 1 min) e misture com creme de leite em caixa aos poucos. O ideal para essa quantidade de chocolate deve ficar em 1 caixa, usei um pouco mais e escorreu um pouco. É melhor misturar aos poucos e verificar a consistência, deve ficar firme o suficiente para não escorrer.

Decoração
A lateral foi inspirada na técnica das "asas de chocolate" ensinada no blog Chocolatria. Com as costas de uma colher banhada no chocolate derretido (temperado), faça um "risco" sobre uma folha de papel manteiga em uma assadeira e leve à geladeira para endurecer. Ficou mais para asa de galinha do que para asa de anjo, mas é uma técnica muito fácil e, independente do "rabisco", muito decorativa. Recomendo acessar o blog para ver as fotos de como fazer (link abaixo).

Rosa de chocolate: foi moldada com uma massa feita com uma barra de chocolate derretida (180 g, temperado) misturado com 1/3 de xícara de glucose de milho (todo mundo como "mel" Karo, mas usei o da Yoki). Misture e "sove" a massa. Vai ficar meio molenga, mas é só enrolar em filme plástico de cozinha (faça uma bolinha lisa e enrole, senão dá trabalho para tirar o plástico depois) e levar à geladeira por uns 15 min. Vai estar bem dura, mas é só trabalhar um pouco com as mãos e abrir com rolo entre dois pedaços de filme em uma superfície lisa. Corte círculos de massa para as pétalas (usei uma tampa de pote pequeno) e vá moldando com as mãos até formar a rosa. Depois de finalizada, com o tempo a rosa fica dura (link abaixo com o passo a passo em fotos).

Montagem
Corte o bolo ao meio, usando uma faca longa e serrilhada. Molhe o disco inferior (usei uma "calda" feita de água com Ovomaltine) e espalhe o ganache. Coloque o outro disco em cima e cubra o bolo com ganache. Se quiser, faça bordas e detalhes com ganache, usando bico de confeiteiro. Coloque as "asas de chocolate" na lateral (o ganache já gruda) e posicione a rosa de chocolate no centro. Ou invente e faça o que a criatividade mandar :-)

Observação fundamental: usei um chocolate para derreter que não exige temperagem, pois é fracionado. Ele tem sabor agradável, mas não é dos chocolates "nobres". Como estava em cima da hora para fazer o bolo, não podia me dar ao luxo de errar o ponto do chocolate e recorri a essa opção. A marca que usei foi a Harald Top Blend.

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A técnica das "asas de chocolate" me foram apresentadas pelo blog Chocolatria (AQUI).
O tutorial da rosa de chocolate é do blog "gringo" Cake on The Brain. Confira AQUI (as fotos são bem lúdicas).
Veja AQUI como temperar o chocolate derretido.
Uma dica para quem não tem rolo de abrir massa é usar uma garrafa de formato uniforme (de vinho, por exemplo) envolvida em filme plástico.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O que é espiritualidade para mim


O blog da querida Rosélia, o Espiritual-Idade, está fazendo anos (adoro essa expressão) hoje e, para comemorar a data, convidou alguns blogueiros para falar sobre o tema que dá nome ao blog. Peço licença à casa, a suas coisas e sabores, para falar de outro assunto.

O que é espiritualidade para mim? Acho que espiritualidade é mais do que religião, mas meus preceitos são da Igreja Católica. Não sou muito de participar ou frequentar a igreja, fisicamente falando, mas Deus para mim é um porto seguro que me dá algumas respostas e norteia meu modo de pensar e agir em meio a tanto caos e incertezas do nosso dia a dia.

A espiritualidade para mim é assim. Não está só nos domingos na igreja, nas datas comemorativas. Está nos momentos em que não sei muito bem o que fazer, quando tenho raiva e paro um instante para não explodir, quando estou no trabalho e tento fazer o que é certo para mim e para os outros.

E esse é um jeito de se lidar, entre tantos outros. Acho que uma espiritualidade que não é vivida no dia a dia não faz o menor sentido. Ela pode se manifestar em tantos gestos, alguns mais introspectivos e outros que podem mudar muitas vidas. Pode estar na reciclagem que protege o meio ambiente para pessoas de épocas nas quais não mais estaremos, pode estar em não deixar a comida que falta a tantos vá para o lixo, pode estar no voluntariado ou nas orações que você destina a pessoas que às vezes nem conhece, porque acha que aquilo vai fazer diferença.

Mas é também aquele momento em que tudo está bem, tudo deu certo, tudo está em paz e, mentalmente, digo: obrigada! Porque sei que há algo maior, para além das coisas práticas e lógicas, que conspirou para isso. E isso me conforta e me dá forças.

Como acho que um bom chá ajuda nos momentos de reflexão, a imagem que ilustra essa postagem resgata uma das primeiras postagens do blog, que mostra a flor de chá.

Flor de chá - Folhas jovens provenientes dos rebentos do arbusto do chá (Camellia Sinensis) que, sem sofrerem qualquer oxidação, são secas e trabalhadas manualmente (segundo arte milenar da província chinesa de Yunnan) de modo a envolverem flores variadas (jasmim, orquídeas, amaranthus, lírio) e a formarem “botões” (info do site www.paladarbeirao.com)

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Confira a festa do blog Espiritual-Idade.



domingo, 21 de agosto de 2011

Brownie perfeito da Helena



Quando a Helena Gasparetto, "doceira" de mão cheia e que tem um blog cheio de delícias, anunciou que estava para colocar uma receita de brownie, meus olhinhos brilharam. Essa é uma das minhas sobremesas preferidas, que já experimentei em diversos restaurantes diferentes. Tenho até um ranking dos preferidos (confira o "primeirão" abaixo). Ultimamente estava em busca de uma receita de brownie que me remetesse justamente a meus brownies preferidos. E a receita da Helena encerrou a busca. Perfeita.

O brownie é daqueles com sabor intenso de chocolate, doce na medida certa, tão úmido que nem faz falta colocar calda (mas fique altamente à vontade para isso) e com aquela casquinha crocante em cima que é uma perdição. Enfim, uma daquelas receitas infalíveis para se guardar na porta da geladeira.

Tão infalível que se comportou extremamente bem às "gambiarras" que fiz em cima da receita original, culpa da falta de alguns ingredientes. Registro aqui como preparei minha receita, mais porque esse blog não deixa de ser meu caderninho de receitas virtual. Garanto que o preparo do jeito que reproduzo abaixo deu (muito) certo, mas recomendo uma visita à receita original - até porque a Helena dá dicas de como cortar e servir - e que outras "gambiarras" sejam feitas a partir dela. "Gambiarra" em cima de "gambiarra" já não garanto, rs.

Brownie perfeito da Helena com gambiarras da Adri

4/5 de tablete de manteiga sem sal (o tablete tem 200 g, usei cerca de 160 g)
1 barra de chocolate meio amargo (180 g)
1 barra de chocolate ao leite (180 g)
1 xícara de açúcar refinado
1/2 xícara de açúcar mascavo
5 ovos
1 e 1/2 xícara de chocolate em pó
2 colheres de sopa niveladas de farinha de trigo
1 colher de chá de essência de baunilha
1/2 colher de chá de sal

Preparando a forma: Unte uma assadeira de 22 X 28 cm e cubra com papel manteiga, deixando sobras que ajudarão a desenformar o brownie depois. Unte por cima do papel manteiga e enfarinhe. Reserve.
Pique a manteiga e as barras de chocolate, e leve ao micro-ondas até derreter (coloque por 1 min e vá verificando, acrescentando mais 30 s, caso necessário). Misture até ficar homogêneo. Bata a mistura de manteiga e chocolate com os dois tipos de açúcar. Usei o batedor do mixer, em vez da batedeira. Vá acrescentando um ovo por vez, sem parar de bater. Acrescente o chocolate em pó, a farinha, a baunilha e o sal, batendo apenas até misturar bem.
A recomendação é levar ao forno pré-aquecido a 160º C. Meu forno já começa em 180º C, mas ele é bem fraco. Se sua temperatura de forno mais baixa ainda for "invocada", o macete das vovós é colocar uma colher de pau para manter a porta do forno entreaberta. O brownie ficou cerca de 50 min no forno. Na hora de fazer o teste do palito, ele deve sair com uns gruminhos, não totalmente seco. Só desenforme e corte depois de totalmente frio.

Atualização em 03/10/11 - Depois de tanto tempo percebi que não mencionei as castanhas. Elas são opcionais, mas já se tornaram tradicionais no brownie. No fim do preparo da massa, adicione as castanhas de sua preferência (usei castanha de caju e nozes) picadas grosseiramente, na quantidade que desejar, e misture.
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Veja AQUI a receita original do blog da Helena Gasparetto. Tem várias dicas, receita de calda e fotos de babar.

A Helena já andou no Casa antes com o bolo de cenoura (AQUI).

Meu brownie preferido "outdoor" é o da Confeitaria Colombo, no Rio. De preferência na filial do Forte de Copacabana.


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Bolo de banana com castanha de caju


Esse bolo surgiu da necessidade de aproveitar bananas muito maduras - aliás, elas são as melhores para se fazer receitas como essa - e da oportunidade de usar castanhas de caju que andam "dando no pé" por aqui.

A base do bolo é a receita de cupcake de banana com coco (veja abaixo), com adaptações para aproveitar melhor as bananas que tinha de sobra e conseguir um sabor diferente. Sou muito suspeita: bolo de banana é muito bom.


Bolo de banana com castanha de caju

3 bananas amassadas (maduras)
100g de manteiga (sem sal) derretida
1/2 copo de açúcar
1 ovo
1/2 copo de leite
1 e 1/4 copo de farinha de trigo
1 colher de sobremesa de fermento
1/4 de colher de sobremesa de sal
3 colheres de sopa de castanha de caju picada grosseiramente

Misture a banana, a manteiga, o açúcar, o ovo. Bati à mão mesmo, com o fouet. Acrescente a farinha, o fermento e o sal, mexa. Junte o leite e misture. Por último, acrescente a castanha de caju, misturando com a massa até ficar bem espalhada. A quantidade de castanha de caju é bem a gosto, mas não deixe de usar o bom senso (é bolo de banana, não de castanha, rs). Essa quantidade rendeu uma forma de bolo inglês, dá também para colocar em uma forma de furo pequena (de pudim). Leve ao forno médio-baixo. Aqui ficou por cerca de 30 minutos. Não deixe de fazer o teste do palito para ver se está assado.

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O cupcake de banana com coco também é recomendação da casa. Veja AQUI.

E quem disse que a banana só aparece em receita doce? Confira ESSE frango com banana.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Blogagem coletiva: melhor idade

Este mês, a proposta das organizadoras da Blogagem Coletiva Fases da Vida era falar sobre a melhor idade - ou terceira idade, maturidade, os nomes são vários. Juntando a culinária ao tema, logo pensei que pelo menos a maioria de nós tem verdadeira paixão pela "comida de vó".

E o que é a comida de vó? Geralmente é aquele prato bem tradicional, muitas vezes arraigado à cultura culinária do país - seja o Brasil ou outros de onde vieram nossos antepassados. Em comum, tudo muito caseiro, sem finesses gastronômicas. Comida de forno e fogão, sem preocupação de ser diet, light ou orgânico. Até porque o orgânico geralmente era a regra, e não a exceção.

Justiça seja feita: eram também os pratos feitos com banha de porco, algo bastante em desuso porque - martelam em nossos ouvidos todos os dias - é gordura saturada direto para as artérias. Não duvido disso. Para ilustrar essa postagem, lanço mão do livro Comer Bem - mais conhecido como "o livro da Dona Benta", a avó mais emblemática da literatura brasileira - e reproduzo na íntegra uma receita que acho bem "da roça".

Paçoca de carne seca
(Comer Bem, 2004, p. 485)

500 g de carne seca
Farinha de mandioca ou de milho
Óleo para fritura

"Tome um pedaço de carne seca magra, afervente-a e corte-a em pedaços pequenos. Frite em óleo bem quente. Misture-lhe farinha de mandioca ou de milho e, em seguida, soque tudo muito bem num pilão"

Estou mais para um processador do que para um pilão, mas já comi pacoça socada feitas e vendidas por avós que não eram as minhas.

Paçocas à parte, várias vovós de hoje não fazem mais o estilo das avós de antigamente: muitas ainda trabalham, pois construíram uma carreira profissional, passeiam, namoram e em nada lembram as mulheres a melhor idade de antigamente que viviam para a casa e a cozinha. Mas elas ainda entram nesse cômodo da casa, mas por prazer, porque ainda sabem que cozinhar é um jeito de dizer que se ama. Ainda passando a carne no processador.

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Para conferir as outras participações da BCFV, visite os blogs Publicar para Partilhar, Na Cozinha ou Espiritual-idade.

Outra receita que lembra comida de vó é a polenta, como ESSA com molho de frango.

domingo, 14 de agosto de 2011

Dia dos pais: sugestões de cardápio


Para quem abriu mão de enfrentar restaurantes lotados e resolveu comemorar o Dia dos Pais em casa - e além disso quer algo diferente do famoso churrasco -, deixo uma lista de sugestões para fazer um almoção para o papai (rápido, pois já é quase hora!) ou para preparar um lanchinho gostoso mais tarde.

São sugestões práticas e, preferencialmente, de prato único, para ninguém ficar horas na cozinha, mas ainda assim fazer um agrado ao papai. As sobremesas e os lanchinhos também são práticos, porque o tempo hoje é para o paizão, e não para a cozinha!

Prato principal
Arroz cremoso com tomate e abobrinha
Carne oriental com shitake
Trio quase nordestino: carne com abóbora
Frango indiano ou murg saag fajuto
Macarrão com sálvia
Frango do Beluga
Almoço árabe (Baba ganoush, kafta, tabule e arroz com lentilha)

Sobremesas
Peras ao vinho
Morango com creme diferente
Taça floresta negra
Cheesecake

Petiscos e lanches
Bolinho de feijão
Joelho (italiano, mistinho)
Bolo de cenoura
Cupcake de banana com coco

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Feliz Dia dos Pais a todos os papais e filhos!

sábado, 13 de agosto de 2011

Desvendando o evento: Rio Gastronomia


Os amantes das delícias da mesa vão poder desfrutar de boa comida, aulas, eventos e de todo o clima gastronômico que já está tomando conta da cidade do Rio de Janeiro, mas vai decolar a partir de 19 de agosto e até o dia 28 desse mês (entenda adiante o porquê). É o Rio Gastronomia, que acontece todos os anos, mas que está com uma edição especialmente interessante.

São atrações deliciosas divididas em seis "categorias". a Feijoada Nota 10 já está acontecendo, com uma "disputa" entre quadras de escolas de samba. No Roteiro Gastronômico, cariocas e visitantes vão poder curtir um circuito com 377 restaurantes, que prepararam cardápio especial para o evento.

O Circuito Rio Show de Gastronomia entregará os já tradicionais prêmios aos melhores restaurantes. O Música nos Polos levará shows aos principais polos gastronômicos da cidade. No Delícias de História, as pessoas poderão participar de um concurso cultural que, como prêmio, vai oferecer roteiros histórico-gastronômicos guiados por um historiador pelas mais tradicionais cozinhas cariocas. Eu quero muito.

Mas a estrela do evento, na minha opinião, é o Cozinha Show, no qual chefs renomados vão desembarcar de caminhão em alguns pontos da cidade para dar aulas de culinária. De graça. Confira abaixo mais detalhes de cada parte do evento e não deixe de fazer seu roteiro. Quem sabe a gente não se encontra na cidade maravilhosa?

COZINHA SHOW
De 19 a 28 de agosto, chefs do calibre de Claude Troigros, Roberta Sudbrack, Flávia Quaresma e Hugo Celidônio vão "baixar" de caminhão, com uma cozinha a tira-colo, em locais como a Cinelândia, Lagoa e Cidade de Deus. Aulas de culinária a céu aberto, para quem quiser chegar e aprender.
Vai ter telão para as pessoas acompanharem o preparo da receita escolhida por cada chef e quatro "iluminados" vão ser escolhidos para provar a iguaria. Não há informações sobre a existência de mesas para passar por baixo. Curti muito. Só tenho medo da proporção pessoas/metro quadrado.

Saiba AQUI toda a programação.

PS.: Nesse período, estarei em peregrinação pela cidade.

DELÍCIAS DE HISTÓRIA
Contadores de causos, essa é a a chance de fazer um passeio superlegal envolvendo comida e história, duas coisas que a gente por aqui adora. Os autores das 100 melhores respostas para a pergunta "Qual prato fez história na sua vida? Por quê?" vão poder fazer um desses roteiros: Santa Teresa; Tiradentes e Lavradio; Cinelândia e Lapa; e Praça Quinze e arredores.
O historiador Milton Teixeira vai guiar os grupos por restaurantes e botequins - essa instituição carioca -, com direito a belisquetes e a uma aula das origens culturais do Rio. Mas tem que correr, o envio de respostas é até amanhã (14/07).

Confira os roteiros AQUI.
Participe do concurso e mande sua resposta AQUI.

Atualização em 18/08 - O resultado do concurso já saiu. ESSES foram os felizardos :-)

MÚSICA NOS POLOS
De 19 a 28 de agosto, artistas de diferentes estilos musicais vão se apresentar em palcos montados nos principais polos gastronômicos da cidade, como a Cobal do Humaitá e o Largo dos Guimarães, em Santa Teresa. Os shows são gratuitos. A comida, provavelmente não.

Veja AQUI a programação e os locais dos shows.

FEIJOADA NOTA 10
As rodadas de "desgustação" do concurso para escolher a melhor feijoada das quadras de escola de samba começou no dia 30/07 e termina amanhã (14/08), na quadra do Salgueiro. O feijão com samba é aberto ao público. O grande vencedor será conhecido em uma festa no Circo Voador, no dia 27 de agosto.

Confira AQUI a programação e veja mais detalhes.
Para concorrer a convites para o dia da premiação, clique AQUI.

ROTEIRO GASTRONÔMICO
Restaurantes da cidade, 377 no total, vão participar com menu especial para o evento, disponíveis de 19 a 28 de agosto. A refeição tem entrada, prato principal e sobremesa a preço único. No meio de tanta gente, tem opções ótimas a preços para todos os bolsos: a Parmê da Barra, por exemplo, está com menu a R$ 21,90.
Senti falta de uma ferramenta on-line que permitisse cada um montar seu roteiro ou "favoritar" restaurantes. Podia também ter um ranking para avaliar os restaurantes. No mais, a busca é bem organizada e as informações, bem completas.

Confira todos os restaurantes participantes, cardápios e preços AQUI.

CIRCUITO RIO SHOW GASTRONOMIA
É um evento dentro do evento. A 8ª edição do circuito abre ao público de 26 a 28 de agosto no MAM, no Parque do Flamengo. Haverá aulas com chefs, atividades infantis, palestras e shows. Os eventos são abertos, mas, para assistir às aulas, é preciso se inscrever a partir da segunda quinzena de agosto. O site diz que a inscrição é por telefone, mas não consegui achar qual. De repente ainda será divulgado. A ver.

Atualização em 18/08 - As inscrições para as aulas abriram por telefone, mas devem ter acabado em dois tempos. Acabei de ligar e só tem vagas para uma aula, de drinques. Inscrições pelo telefone 2565-8114 (seg a sex, de 9h30 às 18h; sáb, das 9h30 às 13h30).

Atualização em 26/08 - Para quem não conseguiu se inscrever, além da opção de acompanhar pelos telões instalados no local, as aulas serão transmitidas ao vivo no site do Rio Show Gastronomia.

O público poderá ajudar a escolher - pela internet - os melhores restaurantes que ganharão os prêmios Rio Show Gastronomia. Também não achei link. Talvez saia no jornal ou seja divulgado posteriormente. A ver de novo.

Atualização em 26/08 - Já foram divulgados os ganhadores dos prêmios. Confira AQUI.

Para ver a programação, clique AQUI.

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Fontes: Site do Rio Gastronomia e "Rio Gastronomia terá atrações de dar água na boca (...)", 29/07/2011

Imagens: sxc.hu / montagem sobre foto de Leandro Monteiro

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Carne oriental com shitake


A aparência não é das melhores. Além disso, sempre me vem à mente as lembranças de minha mãe brigando para eu não brincar com os cogumelos que nasciam nos troncos das árvores, que eram venenosos, mas tão perfeitos para fazer "comidinha" para as bonecas.

Ok, já estamos crescidos o suficiente para saber que não devemos comer qualquer cogumelo por aí (especialmente os de cascas de árvore), mas o shitake não é bonito. Porém, acredite, é delicioso, tem poucas calorias e é extremamente nutritivo. E rende uma receita leve e fácil de fazer, com toque oriental e que vai fazer bonito na sua mesa de almoço ou jantar.

Há um "pulo do gato" no preparo do shitake. Nunca lave os cogumelos em água corrente, muito menos mergulhe-os em recipiente com água. Isso os deixará encharcados e molengas. Pegue cada cogumelo e limpe com um papel toalha ou paninho umedecidos. Arranque o cabinho com as mãos e, para essa receita, fatie o chapéu em tiras. É muito amor.

Carne oriental com shitake
(Rende para duas pessoas famintas)

1 bife grande de coxão mole (ou outra da preferência) cortado em tiras
1/4 de cebola roxa cortada em pétalas
1 embalagem de shitake fresco (400 g) fatiado
2 colheres de sopa de manteiga
3 colheres de sopa de molho shoyu

Em fogo médio, doure a carne na panela com 1 das colheres de sopa de manteiga. Acrescente a cebola e deixe dourar mais um pouco, mas não a ponto de desmanchar a cebola. Junte o shitake, a outra colher de sopa de manteiga e o molho shoyu. Misture e deixe no fogo até o shitake cozinhar um pouco, sem ficar muito mole.

Pode-se usar o shitake seco também, mas é preciso hidratá-lo antes de usar. Deixe os cogumelos em um recipiente coberto com água por cerca de 15 min, escorra e use.

Atualização em 12/08 - Usei um bife grande, por isso rendeu para dois famintos.

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Outra opção do outro lado do mundo é ESSE frango oriental.

Conheça AQUI o valor nutricional do shitake.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Trio quase nordestino: carne com abóbora e queijo coalho


Para que fosse um trio nordestino autêntico, faltou uma carne mais adequada: carne de sol (chapada na manteiga de garrafa, de preferência) ou mesmo uma carne seca. Não deu. Mas a abóbora e o queijo coalho representaram à altura uma região do Brasil de culinária tão rica e diversificada.

Do tempero apimentado da Bahia, de fortes traços africanos, até os pratos de outros estados do Nordeste que evocam a cultura sertaneja e valorizam alimentos litorâneos, a variedade é grande e o sabor, mais grandioso ainda.

Refeição completa, o trio quase nordestino levou bife grelhado, fatias de abóboras cozidas no micro-ondas (veja abaixo como) e fatias de queijo coalho, tudo temperado e grelhado. E o sabor que lembra o Nordeste levou pouquíssimo tempo para invadir a casa. Rápido e gostoso? Por aqui, por favor.

Carne com abóbora e queijo coalho
(Rende duas porções)

2 bifes de coxão mole (ou outra carne de sua preferência)
8 fatias finas de abóbora
8 fatias de queijo coalho
Azeite, pimenta calabresa, pimenta do reino branca, manjericão seco e sal.

Preparando a abóbora: umedeça as fatias de abóbora com água (é só molhar cada fatia na torneira, sem deixar encharcada) e coloque-as em um refratário de vidro que vá ao micro-ondas. Deixe por aproximadamente 2,30 min ou 3 min em potência alta. Passados os 2 min, é bom olhar para ver como está o cozimento, pois não pode ficar muito mole.

Preparando o tempero: Misture o azeite com todos os temperos. Listei os que usei, mas é totalmente à gosto. Pode entrar outro tipo de pimenta ou o próprio molho de pimenta, salsinha e alho desidratados etc.

Esfregue o tempero preparado nas fatias de abóbora já cozidas e nas fatias de queijo coalho. Grelhe tudo no grill elétrico, em um grill de fogão ou mesmo na frigideira. Cuidado com o queijo coalho: é jogo rápido, vire de um lado e do outro, e pronto, pois ele começa a derreter. O bife também é grelhado: "sele" dos dois lados (vire de um lado e de outro, até a superfície ficar cozida) e só depois tempere apenas com sal.

Montagem: no prato, intercale as fatias de abóbora e de queijo. Sirva com o bife.

As quantidades de abóbora, queijo e carne são bem aleatórias. A dica é ver quanto de cada se tem em casa e o tamanho da fome :-)

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A abóbora aparece NESSE escondidinho e no bolo mole AQUI.

Para acompanhar o trio quase nordestino, um baião-de-dois faria lindo. Veja ESSA receita.

domingo, 7 de agosto de 2011

Morango ao creme diferente


A combinação de morango com creme - chantilly ou creme de leite comum - é um clássico das sobremesas rápidas e daquelas que agradam a gregos e troianos. E ainda é muito romântica. Um jeito diferente de reproduzir os morangos com creme é utilizando cream cheese para acompanhar as deliciosas frutinhas vermelhas.

Misture o cream cheese com um pouco de açúcar - com a ajuda de um garfo ou de um fouet pequeno - e vá adicionando leite às colheradas e misturando, para obter uma consistência mais cremosa, pois geralmente o cream cheese é firme demais para se esparramar sobre os morangos. No meu caso, usei açúcar light e leite desnatado. Só para me enganar.

Fica a dica: você pode colocar morango picado em potinhos individuais e jogar esse creme por cima para ter uma sobremesa charmosa, gostosa e rápida para servir.

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Chegou visita e você quer mais opções de sobremesas rápidas? Olha essas AQUI.

O morango também rende ESSE delicioso bolo.

Está com tempo e disposição para algo mais elaborado? ESSE creme de amêndoas com morangos é do site Panelinha.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Furos na parede sem sujeira


Essa é uma dica rápida que peguei há anos em uma revista feminina. Lembro bem que era uma seção de "emancipação feminina", que ensinava a fazer pequenos servicinhos como trocar lâmpadas, consertar torneira pingando e trocar o pneu do carro. Olha que tem muito homem por aí que precisava ler essas dicas, hein. Aliás, não tem essa de coisa de homem ou de mulher: o ser humano que sabe se virar em casa é mais feliz. Ponto.

Se você vai pendurar um quadro mais pesado ou colocar prateleiras na parede, sabe que que vai precisar de uma bucha com parafuso. Nem tente usar preguinhos comuns para isso, Ok? E para abrir um buraco adequado na parede, só com a amiga furadeira.

Quem já usou a furadeira também sabe que aquele pó fininho que sai da parede suja tudo. Solução simples, rápida e econômica: com uma folha de papel qualquer - faço sempre com papel de rascunho - e fita crepe ou adesiva, faça um pacotinho como o da foto bem abaixo da marca do furo que você vai fazer. Ele apara o pó e depois é só desgrudar com cuidado, e jogar no lixo.

Comece prendendo metade da folha na parede:


Depois dobre a outra metade, formando o pacotinho. Certifique-se de que os cantos inferiores do pacote estão fechados com fita adesiva, para não vazar:


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Para usar a furadeira, basta um pouco de disposição e habilidade (e alguma força, admito). Veja AQUI todos os macetes para domar o equipamento (itens Furação I e Furação II).

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Arroz cremoso com tomate e abobrinha


E viva o dólar desvalorizado! Os exportadores brasileiros não andam comemorando muito, mas a dona de casa aqui faz a festa com os produtos importados que estão a preços, se não baratos, mais camaradas. E dá-lhe lata de tomate pelado!

Queria alguma receita que levasse tomates pelados, mas não estava a fim de massa. Na verdade, queria aproveitar uma panela de arroz pronto. Disso saiu um arroz cremoso - o risoto fajuto - vermelhinho e saboroso, que levou o toque da amada abobrinha e algumas outras coisas que tinha à mão. Vale lembrar: usar o que se tem na geladeira e na despensa combate o desperdício, é prático e pode resultar em pratos diferentes e deliciosos. Isso posto, vamos à receita?


Arroz cremoso com tomate e abobrinha

4 xícaras de arroz cozido
2 dentes de alho picados
1/4 de cebola roxa pequena picada
1 colher de sopa de azeite
1/4 de xícara de espumante (ou vinho branco)
1 lata de tomate pelado
Cerca de 10 azeitonas pretas
1 abobrinha pequena em cubos
1 colher de sopa de queijo parmesão ralado
1 colher de sopa de manteiga
Manjericão seco a gosto

Molho de tomate: usei o mixer de leve para "despedaçar" os tomates da lata, ficando um molho de tomate pedaçudo. Podem ser usados o liquidificador (no pulsar) ou o processador.
Em uma panela ao fogo médio, refogue o alho e a cebola no azeite. Quando estiver dourado, acrescente o arroz e refoque mais um pouco. Junte o espumante e aguarde um pouco para evaporar o álcool. Abaixe o fogo e junte o molho de tomate, a abobrinha e as azeitonas. Quando o arroz estiver mais enxuto, porém cremoso, coloque o parmesão e o manjericão. Deixe o queijo se dissolver e acrescente a manteiga, mexendo um pouco para finalizar.

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NESSA outra receita, o arroz cremoso é com beterraba e tem uma cor linda.

Mais uma vez, apenas para não causar confusão com a receita tradicional do risoto - que leva o arroz árboreo ou carnaroli -, chamo o meu de arroz cremoso.

Consulte AQUI o câmbio do dia do real em relação ao dólar e a várias outras moedas.

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