verificador pinterest Casa, Coisas e Sabores: abril 2010

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Feijão amigo

Já de posse (e uso) do meu fogão novo, pude fazer pela primeira vez aquele feijãozinho preto fresquinho que eu e marido tanto estimamos.

Até então, mamãe e sogra estavam dando uma ajuda e fazendo feijão para a gente trazer e congelar. Mas a saudade daquele cheirinho de feijão fervendo na cozinha era muita.

Ontem, fiz arroz branco no fogão e, só de birra, não deixei ele empapar (não gosto de arroz duro, quando estou fazendo, fico colocando água sem parar, é TOC). Ficou soltinho e nem cozido de mais, nem de menos.

Hoje, para completar a dupla brasileiríssima, fomos de feijão.

Juntamos a fome com a vontade de comer e estreamos a panela de pressão (só comprem a mesma se for de qualidade, com certificado de segurança).

Para um feijão honesto, usei 3 xícaras do dito cujo (preto, carioca, mulatinho), água, 1 colher de sopa de óleo, 2 folhas secas de louro, 1 pacote de Sazón caldo de costela/bacon, 5 dentes de alho amassados e só.

O feijão é da marca Máximo. A cor é meio desbotada, mas o sabor é bom, tem consistência firme e o caldo fica grosso

Cata-se e lava-se o feijão para tirar pedrinhas e poeirinhas, depois é só levar para a panela de pressão com o óleo, o louro e colocar água até chegar na metade da panela (a minha é de 4,5 litros).

Levar ao fogo e, depois que pegar pressão - a panela vai começar a chiar e, calma, não vai explodir -, deixar mais uns 20 minutos chiando.

Feito isso, desligar o fogo e esperar toda a pressão sair ou - espertas/os que somos - colocar a panela fechada debaixo da água fria da torneira. A pressão sai toda na hora e, aí sim, você pode abrir.

Verifique se a consistência do feijão está do agrado, considerando que ele ainda vai cozinhar um pouco com os temperos.

Junte o alho e o Sazón, misture e corrija o sal, se necessário. Acrescente mais um pouco de água, de novo, se necessário. Leve ao fogo (sem pressão!) por alguns minutos, até chegar à quantidade de caldo/consistência do grão desejadas.

Pronto, agora pode casar.

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Para uma receita mais profissa, tem também o feijão caseiro da Ana Maria Braga. Não testei. O leite da receita é por sua conta e risco, eu não colocaria, por puro preconceito.

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Obrigada, Electrolux, por manter em sua rede uma autorizada tão incompetente que me fez ficar mais de 2 meses sem poder usar o fogão e aprender várias receitas de micro-ondas.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Bebês de clorofila

A ideia inicial era bem bem gourmet: ter vasinhos com tempero em casa para poder usá-los frescos, pois acho que os secos - que têm seu valor, é só questão de gosto pessoal - perdem um pouco a graça.

Sempre gostei de plantas, influência da minha mãe, mas nunca tive uma para chamar de minha.

Eis que passo no supermercado (tem de tudo no supermercado, não? Adooooro) e encontro uma remessa de vasos de temperos, entre eles, meus preferidos: manjericão e alecrim. Sim, havia chegado a hora de começar minha hortinha de apartamento!

Os manjericões estavam bem viçosos, não foi difícil escolher um, mas os alecrins...peguei um só de birra, pensando em tornar os últimos dias da criaturinha um pouco mais felizes.

Levei para casa, dei água e carinho, conversei, expliquei que a vida é boa, e eis que meus bebês de clorofila estão pimpões!


Os "cachepôs" são duas canecas de carinha

O manjericão é mais espertinho, vira as folhinhas em busca de luz e eu me divirto em ficar virando o vaso ao contrário quando ele já está todo virado em direção à janela. Um pouco de exercício é bom. Já tem quase o dobro da altura de quando chegou, para ele, o céu é o limite.

O alecrim já é mais retraído, na dele, cresceu pouco, mas em nada lembra a plantinha acanhada de caule murcho que veio para casa, está verdinho.

Estou esperando o manjericão e o alecrim ficarem bem fortes para o transplante: retirá-los dos vasinhos em que vieram e colocá-los em vasos maiores. Tenso.

Claro que não tive coragem de arrancar um folhinha que fosse dos dois.

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Pesquisando na internet, vi que o manjericão gosta de terra mais úmida e rica em nutrientes (pode-se adubar a terra com humus ou esterco), e iluminação. Já o alecrim pede terra mais seca e "pobre", podendo ser regado umas 2 vezes por semana. Dica para colocar mais de um tempero no mesmo vaso ou floreira: é preciso escolher as espécies que têm afinidades, sob o risco de perder uma/algumas das mudas.

Preparando um vaso: duas partes de terra vegetal para uma parte de areia grossa e um pouco de adubo (humus, esterco), mais um pouco de cascalho no fundo do vaso para a drenagem. Pode-se diminuir o adubo e colocar xaxim para que a terra não retenha muita água, no caso do alecrim.

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