verificador pinterest Casa, Coisas e Sabores: novembro 2010

sábado, 27 de novembro de 2010

Milho mirabolante

Não sei se foi uma descoberta inédita, mas foi minha. Em casa de poucas pessoas, nunca soube bem como me comportar diante de uma lata de milho recém-aberta.

Quase nunca o que eu estou preparando exige que se use a lata toda - quem sabe quando eu fizer um bolo de milho? -, e sempre o resto do milho, a grande parte dele, seguia para a geladeira em um potinho. E dá-lhe de jantar com milho nos dias seguintes, para evitar que aquele grande resto estragasse e fosse para o lixo.

Claro, nem sempre fui bem-sucedida e alguns (muitos) grãos foram jogados fora.

Pensei, por que não congelar para aproveitar aos poucos, com calma e sem obrigação de comer milho 5 dias seguidos?

E deu super certo. Descartei o soro da lata, transferi o milho para um pote e congelei, com um pouco de água. Na hora de usar, não se assuste com o aspecto. Tire um pouco do milho congelado e leve ao fogo com um pouco de água. Acredite, a fervura faz o milho recuperar a cor normal, ele volta a ficar macio e o sabor não se altera.

A dona da Casa faz, a dona da Casa mostra:


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Isso não é feitiçaria, é tecnologia.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

PAP: Convite/lembrancinha de chá de fraldas

Para o chá de fraldas da minha irmã, que está esperando a Mariana, fiz uma lembrancinha bem fácil e barata: envelopes de chá personalizados.

Depois de imprimir o arquivo - o recomendável é que seja impresso em um papel mais grosso que o sulfite comum, fiz com papel de 90 g/m², não pode ser muito grosso também - é só cortar e fazer as dobras, colando as bordas laterais com cola (um pincel fino ajuda nessa hora).

As dobras devem ser feitas de forma a centralizar o motivo principal da figura (nuvem e ursinho), formando duas abas nas "costas", uma maior que será colada e outra menor que ficará solta e fará o fechamento.

Como não tenho mais o modelo original aberto, fotografei um envelope de chá de verdade, mostrando as dobras:


Depois de colado, coloque um saquinho de chá dentro, do sabor de sua preferência, e arremate com saco de celofane transparente ou mesmo saco de filó, e fita.

Clique na figura para baixar o arquivo, rosa para as futuras moças e azul para os futuros rapazes.


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Atualizando - Aviso aos navegantes: os envelopes foram feitos com kits freebies de scrapbooking digital, e são liberados apenas para uso não comercial.

Para transformar em convite, minha sugestão é imprimir um quadradinho com as informações do evento (dia/local/presente escolhido) e colocar dentro do envelope no lugar do chá.

sábado, 20 de novembro de 2010

Eu só quero chocolate

A nova aquisição da minha (ainda pequena) biblioteca de culinária é o livro Chocolate: receitas práticas e saborosas ilustradas passo-a-passo. Simplesmente uma perdição para quem gosta de chocolate, pois é ricamente ilustrado. Dá vontade de comer as páginas.

Confesso que o fato de o livro ter fechamento em fita de cetim também contribuiu fortemente para ele estar aqui em casa.

Abstraindo o fato de ser escrito em português de Portugal, o que só descobri depois que comprei, tem receitas bem factíveis, tirando a mania portuguesa de usar nata (???) em tudo. Vai entrar um creme de leite no lugar dessa nata fácil.


Futuras receitas vindas do livro serão devidamente postadas. Destaque para a bela apresentação das receitas, fino trabalho de patisserie.



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Dicionário para livros de receita em português de Portugal:
Açúcar de pasteleiro = açúcar de confeiteiro
Levar ao lume = levar ao banho-maria
Pepitas de chocolate = gotas de chocolate
Maçã-reineta = ?
Biscoitos digestivos = ?

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Jeitinho na cozinha: garrafa pet

Depois de abrir um novo saco de arroz, marido me vem com um problema: ainda tem prendedor? Não, todos os meus prendedores de borboleta estão usados.

Plano B, o bom e velho prendedor de roupa (use alguns só para alimentos). Sumiu, ninguém viu. Como amarrar o saco quase cheio? Não dava.

Com aquele saco de arroz olhando para mim, de repente a garrafa pet de chá vazia me dá uma piscadela. É hoje que eu vejo se dá certo.

E deu, super. A ideia pescada no blog Superziper, mas que também já vi em vários outros lugares na internet é daquelas simples, práticas, oportunas. Daquelas sem planejamento, pois em 1 min está pronta para uso. Por tudo isso, daquelas geniais.

Bloco de notas do Windows na mão para anotar: recorte uma garrafa pet qualquer um pouco abaixo do gargalo. Tá pronto!




Depois, é só pegar o saco de arroz, açúcar, farinha, sal em questão e passar pelo gargalo recortado, e rosquear para fechar. E termina por aí.

Já sei o que vai acontecer com todas as garrafas pets que aparecerem aqui em casa, porque ainda tem o saco de feijão, de açúcar, de farinha de trigo...

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Não tenho potes porta-mantimentos. Um dia, quem sabe. Daqueles que vêm escrito "arroz" ou "café", dispostos lado-a-lado em um prateleira onde terei potes de vidro com macarrão parafuso colorido #ihaveadream.

A Arno e o George Foreman não me pagaram nada para aparecer no post. Mas bem que poderiam.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Cheesecake para quem não gosta de cheesecake

Nunca gostei de cheesecake. A antipatia era tanta que nem fazia questão de experimentar. A simples expectativa do sabor agridoce do creme de queijo me embrulhava o estômago, apesar de eu ser superfã do clássico Romeu e Julieta, principalmente se Julieta for da cascão.

Mas para (quase) tudo Freud tem uma explicação: fiquei traumatizada com uma torta de limão que levava ricota na massa, que minha mãe fez com tanto carinho, mas que me dá náuseas só de lembrar.

Desde então, torta doce e queijo havia se tornado uma combinação proibida para mim (no way).

A sorte é que preconceitos existem para serem desfeitos - para quem deixa as portas abertas e não se fecha nos seus muros de pré-conceitos - já que não se pode rotular pessoas e tortas doces de queijo com base em uma experiência ou em uma generalização.

Descobri - graças ao marido, que se apaixonou pela sobremesa - que a ricota é a vilã da história, e que o cream cheese faz delicadas e deliciosas cheesecakes.

A receita é para dois, dois que gostam muito de doce comer tudo na hora ou deixarem a última porção para o outro dia.

Para a massa, esfarele no processador/liquidificador 2/3 pacote de biscoito maisena e misture 1/4 de xícara de chá de margarina. Sugiro misturar a margarina aos poucos até dar a liga (que a massa fique úmida e firme o suficiente para "grudar" na forma sem escorregar). A receita original pedia açúcar mascavo, mas, como não tinha, coloquei uma colher de sopa rasa de chocolate em pó e açúcar refinado. Forre o fundo e as laterais da forma de torta (a minha tem 18 cm) e leve à geladeira.




Junte 2 ovos batidos, 75 g de açúcar (cerca de 1/4 de xícara), 1 embalagem de cream cheese, 1 colher de sopa de suco de limão e 1 colher de café de essência de baunilha. Bata por 20 min na batedeira em velocidade baixa. Eis o creme de queijo.

Coloque o creme de queijo sobre a massa que estava reservada na geladeira - nessa hora, subiram uns pedaços de biscoito, na próxima vou tentar passar o biscoito esfarelado na peneira, para a massa ficar mais compacta - e asse em forno baixo (180 graus) por 40 min, ou até o creme endurecer e ficar levemente dourado por cima.

Para a cobertura, as opções são muitas. Usei uma geleia de frutas vermelhas (foi quase um pote), que derreti no fogo com um bocadinho de água, só para ficar com uma consistência mais molinha.



Espalhe a geleia sobre o creme de queijo (recomendo que nada esteja estupidamente quente) e leve à geladeira. Depois de frio, seja feliz.

O creme fica com um sabor muito suave de queijo e não é extremamente doce. O teor de açúcar da cheesecake depende mais da geleia: para doces suaves, geleia de damasco, laranja; para as formigas, geleia de morango ou goiabada derretida. Mas, definitivamente, é uma sobremesa para os que pegam leve no sabor doce.

Ricota na cheesecake, no way. Pelo menos por enquanto. Mantenho as portas abertas.

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A receita original é de cheesecake de goiabada e rende mais. Como minha forma é pequena, fiz metade da receita. Altamente recomendável experimentar também a receita original.

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